A conversão do ar atmosférico em ar comprimido pode ser um dos processos mais caros de uma unidade industrial, chegando a 40% dos gastos com energia elétrica de uma planta. O tratamento do ar é parte fundamental desse processo, tendo em vista que ele não chega puro ao compressor. Pelo contrário, é cheio de contaminantes que podem ser agrupados em:

Ao passar pelo compressor, a quantidade de partículas aumenta. Por outro lado, a qualidade de ar é imprescindível para atender aos requisitos mais rígidos da indústria, a exemplo de farmacêuticas e empresas de alimentos. Os padrões de pureza evoluíram e os compressores isentos de óleo chegaram para atender a esses processos críticos. Independentemente do tipo de equipamento e da demanda, porém, a qualidade do ar não só ajuda a garantir a boa reputação do produto final, como também contribui com um processo mais eficiente em termos de consumo de energia.
Para isso, é necessário investir na rede de distribuição. Existem filtros específicos para a remoção dos diferentes tipos de contaminante em condições secas ou úmidas:

Os secadores, por sua vez, removem a umidade do ar, eliminando riscos de danos aos equipamentos que compõem a rede de ar comprimido e até mesmo ao produto final. Os tipos de secador são diferenciados pela temperatura que o ar comprimido será resfriado (ponto de orvalho).
O tipo de tubulação é outro componente de extrema importância para se ter ar comprimido de qualidade e um sistema de compressão mais eficiente. Com o tempo de uso, essa estrutura vai sofrendo desgastes e a corrosão, além de gerar uma nova leva de contaminantes do ar, provoca a perda de carga e vazamentos que podem deixar a conta de energia até 13% mais cara.

| Tubulação de aço corroída pelo tempo de uso produz mais partículas que contaminam o ar |
Tubulações de alumínio anodizado (liga de metal resistente à oxidação) oferecem mais rendimento e longevidade aos equipamentos. A superfície interna do tubo é mais lisa, gerando menos atrito e fazendo com o que ar flua melhor. Isso gera economia de energia e aumenta a vida útil da rede de ar, prevenindo corrosões e vazamentos. É garantia de qualidade do ar por um custo reduzido.

Atualmente as empresas principalmente no segmento Alimentício devem se preocupar com a qualidade do ar comprimido fornecida por seus equipamentos aplicados a fabricação de seus produtos.
Normas como a ISO 8573-1 (revisão 26.03.2013), RDC 275/2002; ABNT ISO 22002-1 (17.07.2013), BRC (British Retail Consortium) entre outras recomendam a qualidade do ar comprimido a ser utilizada para cada tipo de processo, desta forma consegue-se determinar os equipamentos e produtos mais adequados as necessidades operacionais.
Outro ponto importante que muitas vezes é deixado de lado é a qualificação do ar comprimido, não basta especificar produtos para tratar o ar comprimido, se faz necessário analisar a qualidade residual do ar comprimido proveniente destes produtos nas quais muitos não possuem o selo de qualidade assegurada.
O cliente deve pensar não somente no custo do investimento inicial, mas sim o quanto o produto especificado e comprado corretamente irá trazer de economia efetiva e sustentável ao longo dos anos de operação dos mesmos.
Oi Rodrigo, tudo bem?
Ficamos felizes com o seu contato e estamos sempre abertos ao diálogo.
Bom dia Michael!
Hoje, o que verifico nas empresas que atendo, é a resistência dos gestores em trocar ou implementar sistemas novos. O trabalho de divulgação e publicação dos benefícios, tem que persistir para que a modernidade e competitividade nesta área chegue até eles.
Abraços, e foi uma ótima matéria!
Att.
Robson Bonici
Técnico em Ferramentas Sênior
Oi Robson, tudo bem?
Agradecemos o seu contato e esperamos contribuir com informações relevantes nos próximos conteúdos.
Concordo com ambas colocações!
Porem, infelizmente o conceito de usar o de custo mais baixo, deixa a qualidade de lado!
Quando o Gestor máster, é visionário, fica mais fácil vender ideias inovadoras.
atualmente esta complicado para qualquer profissional da área implementar novas tecnologias mesmo mostrando o benéficos que elas vai trazer com retornos e melhoria na qualidade final.
Mais uma coisa é fato, não podemos desistir, porque isto que vai nos levar mais perto de ser um pais de primeiro mundo.
Com a desvalorização de nossa Moeda, o que me chamou a atenção foi que nosso produtos não foi um atrativo para o mercado externo.
E imaginado que este fato esta ligado a falta de Criatividade e baixa qualidade dos nosso produtos.
E tudo começa na qualidade do investimento de infra estrutura a começar pela distribuição de ar comprimido, que sendo em alumínio, pode ser sem risco de contaminação e baixo custo no consumo de energia elétrica pagando o investimento e se mantendo.
E ainda tem o fato de ser menos peso para estrutura de apoio da rede durante a distribuição.
Oi Elias, boa tarde!
Agradecemos o seu comentário e engajamento na leitura de nossos conteúdos!
Para deixar o texto mais preciso, quando comenta “Ao passar pelo compressor a quantidade de partículas aumenta”, esclarecer que é por m³ e o que pode aumentar é a quantidade de óleo nos compressores não oil free.
Luiz Carlos, tudo bem?
Agradecemos o seu contato e contribuição! Fique de olho em nossos próximos conteúdos.